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Mostrando postagens com o rótulo DIU

O fio do meu DIU sumiu! O que eu faço?

Todos os modelos de DIU, de cobre ou hormonais, têm um ou dois fios presos na sua ponta. A função deles é facilitar a sua remoção. Basta o médico puxa-los com uma pinça e o DIU é facilmente removido. Os fios são de nylon fino e não interferem na relação sexual. Geralmente após a inserção, os médicos os cortam e deixam apenas 2 cm para fora do colo do útero. No entanto, uma parte das usuárias de DIU são avisadas pelo médico, após algum exame, que os fios não estão visíveis na entrada do canal do colo do útero. Neste caso existem três possibilidades: 1. A mais comum é que o fio tenha se deslocado para dentro do canal cervical ou da cavidade uterina. Isto pode acontecer por que o útero tem contrações durante o ato sexual, exercendo uma força de sucção para dentro. 2. Outra possibilidade é que tenha havido perfuração uterina e que o DIU esteja na cavidade abdominal. Isto pode ser comprovado ou não através de um exame de ultrassom. Se já tiver feito o exame, não precisa ficar repetin

Quanto tempo depois do parto pode ser colocado o DIU?

 Existem várias ocasiões para isso: 1)      Logo após o parto normal    É um momento muito interessante para se colocar o DIU. Lembrar que são milhões de mulheres que têm parto anualmente e muitas estão muito dispostas a um método contraceptivo eficaz, embora a taxa de expulsão e deslocamento sejam altas (45%). Os estudos mostram que a conveniência da inserção supera o potencial de expulsão. Naquelas em que se observar o deslocamento ou expulsão na revisão pós-parto, faz-se a troca imediatamente. Pode ser colocado com a pinça de Foester, Winter, Kocher, ou qualquer outra após a saída da placenta. É um procedimento muito adequado para áreas periféricas e rurais, onde a paciente custa a voltar para revisão pós-parto. De alguma forma ela já estará protegida e o fato de estar usando o DIU a induz buscar assistência médica no puerpério (cerca de um mês após o parto). 1)      Logo após a cesariana Momento muito adequado porque a técnica de inserção do DIU é feita sob visualização dir

Qual a diferença na técnica de inserção do DIU Ômega 375 e o Andalan Con...

A INSERÇÃO DE DIU EM MULHERES JOVENS OU SEM FILHOS (NULIGESTAS)

A inserção do DIU, seja de cobre, prata ou hormonal é um procedimento médico que geralmente leva apenas alguns minutos. Apesar de ser relativamente simples para um profissional devidamente treinado, a inserção está rodeada de temores e a dor é uma das maiores barreiras à aceitação do DIU.     Evidente que fatores psicológicos e emocionais podem afetar a sensação de dor, por isso, deve-se transmitir bastante calma no ato de inserção, o qual deve ser feito com delicadeza e após farta orientação sobre o procedimento. Podemos dividir entre dois grupos, em relação à inserção:          Mulheres com filhos         Mulheres sem filhos (nuligestas) A maior parte das mulheres com filhos não têm maiores problemas na inserção, exceto aquelas que já tiveram o último parto há muitos anos, partos cesáreos e aquelas na pré-menopausa. O problema maior está nas mulheres sem filhos e principalmente, adolescentes sem filhos . Nelas o canal cervical é geralment

O que fazer antes de colocar um DIU

Palavras-chave: inserção de DIU, consulta ginecológica, documentação para inserção. Prof. Antônio Aleixo Neto Mestre em Saúde da Mulher pela Faculdade de Medicina da UFMG Mestre em Saúde Pública pela Harvard University © Todos os direitos reservados

Ressonância magnética e DIU

A ressonância magnética (RM) é um exame que, como um grande ímã, interage com nosso corpo por meio de campos magnéticos fortes e pulsos de radiofrequência para gerar imagens do nosso corpo. Está sendo cada vez mais usada no diagnóstico por imagem da área pélvica e abdominal. Como a ressonância produz um campo magnético muito forte, é preciso se certificar que nenhum objeto metálico esteja por perto durante o procedimento, mesmo que seja um simples grampo de cabelo. Portadores de alguns marcapassos, cateteres e outros dispositivos implantáveis não devem fazer o exame. E o DIU? Especialmente o DIU de cobre? E o DIU de cobre + prata? E o DIU hormonal? Vários estudos mostram que um DIU não se move sob a influência do campo magnético, não aquece durante as sequências spin-eco normalmente usadas para imaginologia pélvica e não produz artefatos. Pacientes com qualquer tipo de DIU podem ser visualizados com segurança com RM e as imagens de RM da pelve não são degradadas pel

Não têm filhos? Não quer hormônios? Saiba os DIUs mais indicados.

Os DIUs sem hormônios, geralmente de cobre, foram desenvolvidos na década de 70 e evoluíram muito com o decorrer do tempo. Todos têm como característica a alta eficácia e a praticidade, ou seja, coloque e esqueça .  A usuária não precisa ficar se preocupando com tomadas diárias das pílulas, com interação medicamentosa, com efeitos de hormônios, com aumento de peso, etc. O DIU está colocado e pronto. Têm longa duração e exigem uma manutenção mínima, com revisões anuais, exceto no primeiro ano de uso.  Devido a estas qualidades os DIUs de cobre têm sido cada vez mais indicados pelos médicos e procurados por mulheres que não têm filhos (nulíparas) que querem um método eficaz e que não contenha hormônios.  No entanto, existem vários modelos de DIU de cobre. Qual o melhor para as essas mulheres? No Brasil nós temos disponíveis os dispositivos intra-uterinos mais utilizados no mundo. Vejamos: Da esquerda para direita: Ômega/Optima/Andalan Comfort 375 Normal; Ôm

Colocar o DIU dói?

Existem duas condições a serem consideradas:     Mulheres sem filhos (nulíparas)    Mulheres com filhos (multíparas) Nas nulíparas o canal cervical é geralmente mais estreito do que naquelas que já tem algum filho. Isso pode acarretar maior dificuldade para o médico colocar o DIU e mais desconforto e dor para a paciente no ato da inserção. Essa diferença é estatisticamente comprovada. Essa dificuldade pode também ser devida ao diâmetro do tubo de inserção, que varia entre os vários modelos de DIU. Corte de útero mostrando canal cervical estreitado Nas mulheres que já tiveram filhos, ao contrário, o desconforto é bem menor, com raras exceções. Evidente que fatores psicológicos e emocionais podem afetar a sensação de dor, por isso, deve-se transmitir bastante calma no ato de inserção, o qual deve ser feito com delicadeza e após farta orientação sobre o procedimento. Procurar sempre colocar o DIU ou Mirena no período menstrual, quando o canal cervi

DIU de cobre no pós-parto

  Lançado recentemente no Brasil, O DIU Andalan Classic Pós-Parto veio preencher uma lacuna no Planejamento Familiar. Ele é o mesmo DIU T de cobre 380A, mas com aplicador adaptado para a inserção no pós-parto, cesárea ou mesmo aborto. Ele tem várias vantagens:   O colo uterino está dilatado depois do parto. Nenhum incômodo na inserção. Pode ser colocado facilmente logo após a cesariana, antes de se fechar a incisão A paciente já sai do hospital com um método seguro e prático Excelente custo/benefício Ótima opção para maternidades públicas com grande número de partos As pacientes que colocam o DIU no pós-parto são mais assíduas na consulta de pós-parto Embora tenha taxa de expulsão maior, na revisão pós-parto pode ser inserido um outro dispositivo facilmente Palavras-Chave: DIU, dispositivo intrauterino, DIU de cobre, DIU no pós-parto, pós-parto Prof. Antônio Aleixo Neto Mestre em Saúde da Mulher (UFMG) Master in Public Health (Harvard University) © Todos os direitos r

DIU DE PRATA: O DIU QUE VALE OURO!

Existem no mercado vários modelos de dispositivos intrauterinos de cobre (DIU), que se diferenciam pelo tamanho, pelo formato e pela quantidade de cobre. Todos têm como característica a ausência de hormônios. Os DIUs de cobre têm tido uma crescente procura entre as mulheres, principalmente aquelas que não querem mais a influência de nenhum hormônio no seu organismo, mas não abrem mão de um método contraceptivo de longa duração e eficaz. E realmente, os DIUs de cobre têm uma duração entre cinco e dez anos e uma eficácia em torno de 99,7%. Ou seja, excelente. Há cerca de dois anos foi lançado com grande sucesso no Brasil um DIU chamado Silverflex, que, além do filamento de cobre de 380cm2 que envolve a base de polietileno, tem um núcleo de prata dentro dele. O seu formato é de um ípsilon (Y). Tem como característica também importante um aplicador mais fino que o do T de cobre, facilitando sua inserção. O sucesso deste modelo de DIU tem sido explicado pela diminuição dos efeitos

Mirena–um pequeno resumo

O endoceptivo ou DIU (Mirena®) é uma estrutura plástica em forma de “T” de 32 mm de comprimento com um cilindro contendo uma mistura de um plástico permeável (polidimetilsiloxano) e 52 mg de um tipo de progestogênio ( levonorgestrel ). Este cilindro é revestido por uma membrana que regula a liberação do hormônio. A estrutura do “T” está impregnada com sulfato de bário, tornando o endoceptivo visível ao RX. Após sua inserção, o progestogênio (levonorgestrel), é liberado em doses de 20 mcg por dia. Difere dos DIUs medicados com cobre pelo fato da ação hormonal local inibir a proliferação endometrial, espessar o muco cervical, além de inibir a motilidade espermática e destruí os espermatozoides. Como consequência dessa ação endometrial, além da contracepção, o endoceptivo tende a diminuir o fluxo menstrual e a dismenorreia (cólicas menstruais). A sua ação no muco cervical permite diminuir a incidência das Infecções Sexualmente Transmissíveis. A sua eficácia é uma das melhores ent

Alguns fatos sobre inserção do DIU

O dispositivo intrauterino, tanto de cobre quanto hormonal, é considerado um dos contraceptivos mais seguros, eficazes e práticos, existentes na atualidade. A eficácia do DIU é sempre superior a 99% e não depende da ação da usuária. É prático: uma vez inserido bastam revisões dentro de 40 dias, seis meses e um ano. Posteriormente somente revisões anuais. É de longa duração: no mínimo cinco anos e pode ser usado por qualquer mulher que não tenha contraindicações. Devido a estes e outros fatores o DIU tem sido cada vez mais procurado pelas mulheres, sendo hoje o método contraceptivo reversível mais usado em todo o mundo. A inserção de um DIU ou endoceptivo, aparentemente simples, exige um profissional experiente e treinado e a observância de todos os cuidados necessários para tornar menor o risco de perfuração uterina, expulsões, sangramentos, cólicas e que permita um perfeito posicionamento do dispositivo dentro da cavidade uterina. Qual o melhor época para se colocar um DI