Muitas pacientes lá pelos 40, me perguntam se todas as mulheres têm que tomar hormônios na pré ou pós-menopausa. Eu respondo que cada caso é um caso diferente, mas que, dificilmente uma mulher conseguirá passar por este período sem tomar algum tipo de Terapia Hormonal (TH), por maior ou menor tempo. Digo isto porque os sintomas podem ser muito incômodos e a TH também pode prevenir vários problemas de saúde.
Primeiramente, vamos à definição dos termos climatério e menopausa. Fico com a definição do Dr. Dráuzio Varella:
Climatério é o nome dado ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da vida feminina, que acontece como consequência do esgotamento da função ovariana.
Menopausa é um diagnóstico feito “a posteriori”, depois que se passaram 12 meses sem ocorrer menstruações
Mas, vamos ver o que preconiza a Sociedade Norte-americana de Menopausa, uma das entidades mais importantes nessa área.
Em 2017 esta Sociedade atualizou sua posição diante da Terapia Hormonal (TH) antes em vigor desde 2012.
Aqui publicamos um resumo:
Nessa declaração oficial foi confirmada que a Terapia Hormonal (TH) continua a ser o tratamento mais eficaz para os sintomas vasomotores (fogachos, etc.) e a síndrome geniturinária da menopausa além de que, tem sido mostrado sua utilidade na prevenção da perda óssea e fratura.
Os riscos da TH diferem dependendo do tipo, dose, duração do uso, rota de administração, calendário de iniciação, e se um progestágeno é usado. O tratamento deve ser individualizado para identificar o tipo TH mais apropriado, dose, formulação, rota de administração e duração do uso, utilizando as melhores evidências disponíveis para maximizar os benefícios e minimizar os riscos, com reavaliação periódica dos benefícios e os riscos de continuar ou descontinuando HT.

Para as mulheres com idade mais jovem do que 60 anos ou que estão dentro de 10 anos de início da menopausa e não têm contraindicações, a relação risco/benefício é mais favorável para o tratamento dos sintomas vasomotores incômodos e para aqueles em risco elevado de perda óssea ou fratura.
Para as mulheres que iniciam a TH mais de 10 ou 20 anos do início da menopausa ou têm idade além dos 60 anos ou mais, a relação risco/benefício parece menos favorável por causa dos maiores riscos absolutos de doença coronariana, derrame, tromboembolismo venosa, e demência.
Palavras-chave: menopausa, climatério, terapia hormonal, TH.
Prof. Antônio Aleixo Neto
Mestre em Saúde da Mulher (UFMG)
Master in Public Health (Harvard University)
© Todos os direitos reservados
Primeiramente, vamos à definição dos termos climatério e menopausa. Fico com a definição do Dr. Dráuzio Varella:
Climatério é o nome dado ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da vida feminina, que acontece como consequência do esgotamento da função ovariana.
Menopausa é um diagnóstico feito “a posteriori”, depois que se passaram 12 meses sem ocorrer menstruações
Mas, vamos ver o que preconiza a Sociedade Norte-americana de Menopausa, uma das entidades mais importantes nessa área.
Em 2017 esta Sociedade atualizou sua posição diante da Terapia Hormonal (TH) antes em vigor desde 2012.
Aqui publicamos um resumo:
Nessa declaração oficial foi confirmada que a Terapia Hormonal (TH) continua a ser o tratamento mais eficaz para os sintomas vasomotores (fogachos, etc.) e a síndrome geniturinária da menopausa além de que, tem sido mostrado sua utilidade na prevenção da perda óssea e fratura.
Os riscos da TH diferem dependendo do tipo, dose, duração do uso, rota de administração, calendário de iniciação, e se um progestágeno é usado. O tratamento deve ser individualizado para identificar o tipo TH mais apropriado, dose, formulação, rota de administração e duração do uso, utilizando as melhores evidências disponíveis para maximizar os benefícios e minimizar os riscos, com reavaliação periódica dos benefícios e os riscos de continuar ou descontinuando HT.
Para as mulheres com idade mais jovem do que 60 anos ou que estão dentro de 10 anos de início da menopausa e não têm contraindicações, a relação risco/benefício é mais favorável para o tratamento dos sintomas vasomotores incômodos e para aqueles em risco elevado de perda óssea ou fratura.
Para as mulheres que iniciam a TH mais de 10 ou 20 anos do início da menopausa ou têm idade além dos 60 anos ou mais, a relação risco/benefício parece menos favorável por causa dos maiores riscos absolutos de doença coronariana, derrame, tromboembolismo venosa, e demência.
Palavras-chave: menopausa, climatério, terapia hormonal, TH.
Prof. Antônio Aleixo Neto
Mestre em Saúde da Mulher (UFMG)
Master in Public Health (Harvard University)
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