A vagina, assim como toda mucosa, tem uma secreção fisiológica, que decorre da descamação das células da vagina e de muco, que é produzido no colo do útero.
Geralmente é um líquido claro ou esbranquiçado, aspecto viscoso ou de muco, sem cheiro e não causando coceira. A quantidade varia de acordo com a fase do ciclo menstrual, sendo mais abundante no período da ovulação. Varia também com relações sexuais e mesmo excitação sexual.
Uma fonte de corrimento, que às vezes pode incomodar, é o muco resultante de uma ectopia (ferida) do colo do útero. Quando é abundante pode alterar a flora vaginal e facilitar a inflamação por bactérias e vírus.
É bom saber, também, que no ato sexual, as glândulas de Bartholin, promovem a lubrificação vaginal através da liberação de um líquido claro, sem o qual seria muito difícil e dolorosa a penetração do pênis devido ao atrito. Estrutura dupla presente nos dois lados da vagina, as glândulas estão localizadas internamente na porção inferior dos grandes lábios, próximo à saída da vagina.
As glândulas de Skene (situadas perto da saída da uretra) também são outra fonte de secreção viscosa que podem sair em forma de ejaculado, pela uretra, ao longo da relação sexual.
Em resumo, nem todo corrimento vaginal é sinal de alguma doença. Como dito, muitos são fisiológicos e não merecem preocupação.
Ficarem atentas quando o corrimento passa a ser mais abundante, coloração amarelada, esverdeada ou tipo nata de leite, presença de cheiro desagradável e coceira. Na dúvida procure seu ginecologista e não use nada internamente antes de ser examinada.
Palavras-chave: corrimento, vaginite, ectopia, Glândula de Bartholin, Glândula de Skene.
Geralmente é um líquido claro ou esbranquiçado, aspecto viscoso ou de muco, sem cheiro e não causando coceira. A quantidade varia de acordo com a fase do ciclo menstrual, sendo mais abundante no período da ovulação. Varia também com relações sexuais e mesmo excitação sexual.
Uma fonte de corrimento, que às vezes pode incomodar, é o muco resultante de uma ectopia (ferida) do colo do útero. Quando é abundante pode alterar a flora vaginal e facilitar a inflamação por bactérias e vírus.
É bom saber, também, que no ato sexual, as glândulas de Bartholin, promovem a lubrificação vaginal através da liberação de um líquido claro, sem o qual seria muito difícil e dolorosa a penetração do pênis devido ao atrito. Estrutura dupla presente nos dois lados da vagina, as glândulas estão localizadas internamente na porção inferior dos grandes lábios, próximo à saída da vagina.
As glândulas de Skene (situadas perto da saída da uretra) também são outra fonte de secreção viscosa que podem sair em forma de ejaculado, pela uretra, ao longo da relação sexual.
Em resumo, nem todo corrimento vaginal é sinal de alguma doença. Como dito, muitos são fisiológicos e não merecem preocupação.
Ficarem atentas quando o corrimento passa a ser mais abundante, coloração amarelada, esverdeada ou tipo nata de leite, presença de cheiro desagradável e coceira. Na dúvida procure seu ginecologista e não use nada internamente antes de ser examinada.
Palavras-chave: corrimento, vaginite, ectopia, Glândula de Bartholin, Glândula de Skene.
Prof. Antônio Aleixo Neto
Mestre em Saúde da Mulher pela Faculdade de Medicina da UFMG
Mestre em Saúde Pública pela Harvard University
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