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DIU DE PRATA: O DIU QUE VALE OURO!

Existem no mercado vários modelos de dispositivos intrauterinos de cobre (DIU), que se diferenciam pelo tamanho, pelo formato e pela quantidade de cobre. Todos têm como característica a ausência de hormônios. Os DIUs de cobre têm tido uma crescente procura entre as mulheres, principalmente aquelas que não querem mais a influência de nenhum hormônio no seu organismo, mas não abrem mão de um método contraceptivo de longa duração e eficaz. E realmente, os DIUs de cobre têm uma duração entre cinco e dez anos e uma eficácia em torno de 99,7%. Ou seja, excelente. Há cerca de dois anos foi lançado com grande sucesso no Brasil um DIU chamado Silverflex, que, além do filamento de cobre de 380cm2 que envolve a base de polietileno, tem um núcleo de prata dentro dele. O seu formato é de um ípsilon (Y). Tem como característica também importante um aplicador mais fino que o do T de cobre, facilitando sua inserção. O sucesso deste modelo de DIU tem sido explicado pela diminuição dos efeitos

8 vantagens e 4 desvantagens do uso do contraceptivo injetável trimestral

VANTAGENS Muito eficaz: superior até à ligadura tubária. Prático: uma injeção apenas de 3/3 meses. Pode ser usado em qualquer idade. Não prejudica o leite materno. Pode ser usado nas portadoras de miomas, adenomiose e endometriose. Pode ser usada em hipertensas leves e em portadoras de enxaqueca. Pode ser usada por fumantes. Método barato e disponível na Farmácia Popular. DESVANTAGENS Muda o padrão menstrual: a maioria passa a não menstruar (o que é bom); outras podem ter sangramentos discretos e irregulares. Pode retardar o retorno à fertilidade. Pode causar dor de cabeça, dor mamária e acne, em algumas mulheres. Pode levar ao ganho de peso e retenção de líquidos, em algumas mulheres. Palavras-chave: injetável trimestral, contraceptivo injetável. Prof. Antônio Aleixo Neto Mestre em Saúde da Mulher (UFMG) Master in Public Health (Harvard University) © Todos os direitos reservados

HORMÔNIOS NA MENOPAUSA: TEM OU NÃO QUE TOMAR?

Muitas pacientes lá pelos 40, me perguntam se todas as mulheres têm que tomar hormônios na pré ou pós-menopausa. Eu respondo que cada caso é um caso diferente, mas que, dificilmente uma mulher conseguirá passar por este período sem tomar algum tipo de Terapia Hormonal (TH), por maior ou menor tempo. Digo isto porque os sintomas podem ser muito incômodos e a TH também pode prevenir vários problemas de saúde. Primeiramente, vamos à definição dos termos climatério e menopausa . Fico com a definição do Dr. Dráuzio Varella: Climatério é o nome dado ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da vida feminina , que acontece como consequência do esgotamento da função ovariana. Menopausa é um diagnóstico feito “a posteriori”, depois que se passaram 12 meses sem ocorrer menstruações Mas, vamos ver o que preconiza a Sociedade Norte-americana de Menopausa, uma das entidades mais importantes nessa área. Em 2017 esta Sociedade atualizou sua posição diante da Ter

Duas ou três coisas que você deve saber dela: pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência que pode ser usado para prevenir a ocorrência de gravidez, após uma relação sexual sem proteção ou quando há suspeita de falha do método anticoncepcional rotineiramente utilizado. A sua formulação contém apenas um tipo de progesterona, o levonorgestrel, de preferência na dosagem de 1,5mg. A eficácia desta pílula dependerá justamente do intervalo entre a relação sexual e o seu uso. Quanto mais cedo tomada, maior a eficácia. No primeiro dia: 95%. Já no 3º. dia (72h) 58%. Se compararmos com os métodos modernos de contracepção, tais como a pílula tradicional, os DIUs, o Mirena, as injeções e outros, com eficácia contraceptiva acima de 99%, constatamos que a eficácia da pílula do dia seguinte é muito menor. Modo de uso Na dosagem de 1,5mg, tomar apenas 1 comprimido o mais rápido possível após a relação sexual. Como age? O mecanismo de ação do levonogestrel pode ser variável, inclusive dependendo da fase do ciclo menstrual que a mul

Implanon – implante contraceptivo

O único implante contraceptivo disponível no Brasil é denominado Implanon e consiste num bastonete não-biodegradável de 4 cm de comprimento por 2 mm de espessura (tamanho de um palito de fósforo), contendo no seu interior 68 mg de etonogestrel disperso numa matriz de etileno-vinil-acetato (EVA). O etonogestrel é o metabólito ativo do desogestrel, tipo de progesterona. O Implanon libera pequenas quantidades desse hormônio diretamente na circulação sanguínea, mantendo um perfil estável e com duração de três anos. O produto é fornecido pré-embalado em um aplicador estéril, descartável, que permite sua inserção fácil e rápida. É para uso sub-dérmico, no braço, inserido com um aplicador especial, tendo uma duração de três anos . Sua eficácia chega a quase 100%. As contra-indicações são similares aos outros anticoncepcionais baseados na progesterona, ou seja, poucas. Para se ter uma ideia, o Implanon pode ser usado por tabagistas, por hipertensas, por quem tem enxaqueca com

Mirena–um pequeno resumo

O endoceptivo ou DIU (Mirena®) é uma estrutura plástica em forma de “T” de 32 mm de comprimento com um cilindro contendo uma mistura de um plástico permeável (polidimetilsiloxano) e 52 mg de um tipo de progestogênio ( levonorgestrel ). Este cilindro é revestido por uma membrana que regula a liberação do hormônio. A estrutura do “T” está impregnada com sulfato de bário, tornando o endoceptivo visível ao RX. Após sua inserção, o progestogênio (levonorgestrel), é liberado em doses de 20 mcg por dia. Difere dos DIUs medicados com cobre pelo fato da ação hormonal local inibir a proliferação endometrial, espessar o muco cervical, além de inibir a motilidade espermática e destruí os espermatozoides. Como consequência dessa ação endometrial, além da contracepção, o endoceptivo tende a diminuir o fluxo menstrual e a dismenorreia (cólicas menstruais). A sua ação no muco cervical permite diminuir a incidência das Infecções Sexualmente Transmissíveis. A sua eficácia é uma das melhores ent

Saiba de 6 condições para diminuir a chance de ter câncer de mama

O câncer de mama é reconhecidamente um dos maiores dramas para as mulheres. Cerca de 60.000 novos casos são estimados para o ano de 2018, no Brasil. Portanto, todas as ações para que se possa diminuir sua incidência são bem vindas. Vejam essas: Amamentação : amamentar durante pelo menos vários meses, além de ser ideal para os bebês, pode diminuir o risco de câncer de mama. Dieta saudável : uma dieta rica em vegetais, frutas, aves, peixes e produtos lácteos com baixo teor de gordura e evitando carne processada e vermelha está relacionada a um menor risco de câncer de mama. Álcool : a ingestão de bebidas alcoólicas está claramente ligada a um risco aumentado de câncer de mama. O risco aumenta com a quantidade de álcool consumida. Obesidade : o excesso de tecido gordo em qualquer idade, mas especialmente após a menopausa, pode aumentar os níveis de estrogênio e aumentar sua chance de contrair câncer de mama. Atividade física : a atividade física regular reduz o risco de câncer de mama, es