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Mostrando postagens de março, 2019

Não engravide sem tomar ácido fólico!

U m dos avanços que impactou a saúde pública nas últimas décadas, foi a descoberta que a deficiência do ácido fólico na gravidez, uma das oito vitaminas B, está ligado a defeitos congênitos, como espinha bífida e anencefalia. Cinquenta anos atrás, ninguém sabia o que causava esses defeitos congênitos, que ocorrem quando o desenvolvimento inicial de tecidos que eventualmente se tornam a medula espinhal, os tecidos que o cercam, ou o cérebro dava errado.  Mais de três décadas atrás, pesquisadores britânicos descobriram que mães de crianças com espinha bífida tinham baixos níveis de ácido fólico. O grande problema é que, para que o ácido fólico seja eficaz, deve ser tomado nas primeiras semanas após a concepção, muitas vezes antes de uma mulher saber que está grávida, e antes que faça uma primeira consulta com o médico. Então, reiteramos, se deseja engravidar tome ácido fólico. Se engravidar “sem querer”, comece imediatamente a tomar ácido fólico, mesmo antes d

5 coisas que as mulheres devem saber sobre VIVER SEM MENSTRUAR

Muitas mulheres hoje em dia optam por tomar a pílula em uma maneira contínua, sem interrupções, seja por poucos dias (como no caso de uma viagem, por exemplo), ou seja, por tempo mais prolongado, de meses. Outras vezes é o médico que recomenda esse tipo de uso, como tratamento ou prevenção de algumas doenças, como no caso da endometriose, entre outras. Portanto, viver sem menstruar é hoje um fato para muitas mulheres. No entanto, sempre devem procurar o ginecologista para saberem quais são as melhores opções. Existem pílulas mais e menos recomendáveis para esse fim. Deve-se avaliar o histórico da paciente, suas possíveis comorbidades e outros fatores. Uma vez iniciado o regime contínuo existem fatos que as mulheres devem ter conhecimento: 1. O regime contínuo faz mal? Basicamente não. Se não tiver contraindicações para o uso da pílula em regime cíclico, a mulher não as terá para o uso contínuo. 2. Por quanto tempo pode tomar? Não há limites preestabelecidos, desde que

ATROFIA GENITAL

É uma condição associada principalmente à menopausa. Nessa fase, e mesmo na pré-menopausa, os estrogênios circulantes diminuem gradativamente, podendo causar sintomas gerais, tais como o conhecido “fogacho”, mas também sinais e sintomas na vulva e no canal vaginal. Outras condições que predispõem à atrofia genital são: radioterapia, quimioterapia e algumas alterações hormonais e imunológicas. Os sintomas mais comuns são: ressecamento vaginal, falta ou diminuição da lubrificação, ardor, prurido, incômodo e dor na relação sexual, queimação, etc. O diagnóstico é baseado nas queixas e no exame ginecológico. O esfregaço colhido para fazer a prevenção do câncer do colo do útero pode auxiliar bastante. A predominância de células para-basais, basais e mesmo intermediárias, servem como um indicador muito bom do estado da mucosa genital. Se o esfregaço mostra indícios de atrofia não há que se fazer dosagens de hormônios para mostrar o que já se sabe. Células para-basa