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Diafragma vaginal - ainda tem vez?

O diafragma vaginal é um método de barreira, ou seja, forma uma barreira mecânica que impede a passagem dos espermatozoides para o interior do útero. É um grande anel flexível, entre 6 e 8,5 cm de diâmetro com uma membrana de látex ou silicone em forma de cúpula que é colocado dentro da vagina. O tamanho do diafragma é determinado de acordo com uma medição prévia efetuado por um médico ou profissional de saúde treinado.   Para aumentar sua eficácia, é recomendável o uso associado com geleias espermicidas, as quais fazem uma barreira química contra os espermatozoides. O problema é que no Brasil não se fabrica mais a geleia espermicida, obrigando as usuárias utilizar o diafragma com lubrificantes vaginais. O diafragma vaginal é um método contraceptivo que exige uma orientação adequada e mulheres motivadas no seu uso. É especialmente procurado por mulheres profissionais da área de saúde, de nível superior e por aquelas que não desejam métodos hormonais. Modo de uso O di

OBRIGADO! MUITO ORGULHO!

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Exame de Papanicolau ou Citologia Oncótica

Sinônimos: Preventivo, exame citológico, exame colpocitológico, citologia oncótica O que é? É uma maneira de examinar células coletadas do colo do útero. O objetivo principal do exame é detectar o câncer de colo de útero em estágio precoce ou anormalidades nas células que podem estar associadas ao desenvolvimento deste tipo de tumor. Ele também pode encontrar condições não-cancerígenas, como infecções viróticas no colo do útero, tais como verrugas genitais causadas pelo HPV (papilomavírus humano) e herpes, infecções vaginais causadas por fungos, como a candidíase ou por bactérias, como o Trichonomas vaginalis. O exame também pode dar informações sobre os níveis hormonais, principalmente estrogênio e progesterona. Quem deve fazer este exame? É recomendado para todas as mulheres sexualmente ativas , independentemente da idade. Deve ser iniciado pelo menos três anos após o início da vida sexual ativa, ou antes, dos 21 anos de idade (o que acontecer primeiro). A coleta pode ser inte

Pílula do dia seguinte: perguntas mais frequentes.

  Pílula de emergência ou pílula do dia seguinte é um método que usa uma progesterona sintética (levonorgestrel) em dose alta, para impedir uma gravidez. É um método de emergência , para ser usado apenas em condições especiais, exemplo: · Preservativo que arrebentou · Ter ficado mais de três dias sem tomar a pílula comum · Em caso de violência sexual · Relação sexual sem nenhuma proteção contraceptiva Qual pílula tomar? Hoje em dia recomenda-se o uso da apresentação mais moderna, que tem apenas uma pílula com 1,5 mg de levonorgestrel. Existem várias no mercado e inclusive em postos de saúde. Quando tomar? O mais rapidamente possível, dentro de no máximo 72h. A eficácia é tanto maior quanto mais cedo tomar. 95% nas primeiras 24h, caindo para 85% e 60%, no segundo e terceiro dias, respectivamente. Caso a menstruação atrase mais de cinco dias, deve-se fazer um teste de gravidez. Como age? Impedindo a fecundação ou retardando ou inibindo a ovulação. A pílula do dia seguinte não age nu

Ovulação

  A pedidos, mostramos novamente uma imagem sublime e rara de se visualizar: o momento exato de uma ovulação.   Dr. Antônio Aleixo Neto

ATIVIDADE FÍSICA E GRAVIDEZ

  Hoje, nos EUA e provavelmente no Brasil, mais da metade das mulheres grávidas estão com sobrepeso ou obesidade. Essas condições podem levar a um risco aumentado de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, natimorto, anomalias congênitas, macrossomia (gigantismo) fetal com maior risco de obstrução à passagem do ombro e lesões do feto no nascimento e obesidade infantil. Sendo assim, com a obesidade cada vez mais frequente, é importante discutir e incentivar os exercícios físicos nas pacientes grávidas. O exercício físico durante a gravidez já foi acusado de promover um maior risco de infertilidade, aborto e parto prematuro. Com o tempo e o desenrolar das pesquisas esta atitude conservadora mudou. Atualmente, o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia recomenda pelo menos 30 minutos de atividade três vezes moderados por semana. Um estudo de 2013, Barakat et al. demonstrou que embora o exercício não diminua significativamente a incidência de diabetes gestacional, fez diminuir o risco