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Sabia que o uso de pílula anticoncepcional protege contra o câncer do endométrio?

O câncer do endométrio (adenocarcinoma do endométrio) é aquele que aparece dentro da cavidade uterina, e não no colo do útero. As causas dos dois tipos de câncer são totalmente diferentes. O primeiro é resultante de distúrbios hormonais , e tem como fator de risco: Obesidade Irregularidades menstruais Mulheres sem filhos, Infertilidade, História familiar deste tipo de câncer, Menopausa tardia, Diabetes, Uso de estrogênio sem progesterona, entre outros. O câncer do colo uterino, como já se sabe, é causado por alguns tipos de HPV. Nos EUA 2% das mulheres terão câncer do endométrio ao longo de suas vidas. Ele é mais frequente entre 40 e 60 anos de idade. Os estudos mostram que o uso de pílula anticoncepcional diminui o risco de câncer do endométrio em até 50%, com pelo menos 72 meses de uso. Além disso, o efeito protetor continua por muitos anos após a sua interrupção. Os investigadores sugerem que esta proteção resulta pela ação do componente progestogênico das pílulas, que atu

Resultado da pesquisa sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis.

A resposta certa para a enquete sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis é HPV (Vírus Papiloma Humano). 62,86% responderam certo. Parabéns! Realmente, cerca de 300 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV (dados do Instituto Nacional do Câncer). Existem mais de 100 tipos de HPV e a importância da doença é que alguns tipos podem levar ao câncer do colo do útero. A prevenção é possível fazendo-se exames citológicos e colposcópicos regularmente. Hoje também estão disponíveis vacinas preventivas que dentro de alguns anos ou décadas eliminarão o câncer do colo do útero, atualmente causador de mais de 5000 mortes por ano, no Brasil. Entre as Doenças Sexualmente Transmissíveis causadas por bactérias, a mais frequente é a Clamídia . Falaremos sobre ela nos próximos posts . Palavras chave: Doenças Sexualmente Transmissíveis, DST, HPV, Clamídia.

Quais as vantagens do anel vaginal?

  O anel vaginal consiste de um anel plástico flexível que contém em seu interior dois hormônios, assim como a pílula anticoncepcional combinada. Portanto, ele age como se fosse uma pílula, só que os hormônios são absorvidos pela via vaginal. O anel é facilmente inserido pela própria mulher entre o 1º. e 5º. dia de menstruação (na primeira vez que usar) e deixado por 21 dias, seguido por sete dias de intervalo e então inserido um novo anel. As principais vantagens do anel vaginal em relação às pílulas são: · Praticidade: a mulher não precisa se lembrar de tomar a pílula todos os dias no horário certo. · Efeitos colaterais: devido os níveis constantes dos hormônios e ao fato de não ser metabolizada imediatamente pelo fígado, a usuária de anel apresenta menos efeitos colaterais, tais como enjoos, dor de cabeça, etc. · Controle do ciclo: a usuária de anel vaginal tem uma probabilidade menor de sangramentos fora de época, do que a usuária de pílula. Maiores informações no link: http://

Governo fornecerá pílula do dia seguinte às vítimas de violência sexual.

No dia 1º. de agosto foi sancionado o projeto de lei que garante acesso de vítimas de violência sexual ao SUS, incluindo fornecimento a pílula do dia seguinte e coquetel anti-HIV, além de assistência psicológica e social. Lembramos que desde 2006 o Conselho Federal de Medicina já havia aprovado o uso da Anticoncepção de Emergência como método alternativo para prevenção da gravidez, por não provocar danos nem a interrupção da mesma. O uso da pílula do dia seguinte é simples. Existem dois tipos: um com dois comprimidos, que devem ser tomados com intervalo de 12h e iniciados o mais rapidamente possível, até no máximo 72h após a relação sexual. Outro tipo tem apenas um comprimido, que também deve ser tomado no máximo em até 72h após a relação. A eficácia desta pílula dependerá justamente do intervalo entre a relação sexual e o seu uso. Quanto mais cedo tomada, mais eficaz será. No primeiro dia: 95%. Já no 3º. dia (72h) 58%. Se compararmos com os métodos modernos de contracepção, tais com

Hipertensão arterial: o que a mulher usuária de pílula deve saber

· Quem tem hipertensão arterial pode tomar pílula? Pressão arterial a partir de 140/90 contraindica a pílula combinada (com estrogênio e progesterona) em qualquer dosagem. Não são contraindicados pílulas só com progesterona, os DIUs de cobre ou hormonal, o implante de progesterona e a injeção trimestral. Pressão arterial acima de 160/110 contraindica a pílula combinada , a injeção mensal e trimestral. Não são contraindicados: pílulas só com progesterona, os DIUs de cobre e hormonal e o implante de progesterona. · Quem pode ter hipertensão arterial? Em tese qualquer pessoa. No entanto, devem ficar atentas as mulheres acima de 35 anos, as tabagistas, as obesas ou acima do peso ideal, aquelas com antecedentes familiares de hipertensão arterial e as que tiveram hipertensão arterial na gravidez. A incidência de hipertensão também aumenta com o passar da idade e entre os afrodescendentes. As usuárias de pílulas devem fazer um controle da pressão arterial anualmente, especialmen