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Ácido fólico e gravidez

As mulheres são encorajadas a tomar o ácido fólico durante a gravidez - e um novo estudo sugere que ele pode ajudar a prevenir o autismo. A vitamina é atualmente recomendada para ajudar a prevenir a espinha bífida - mas pesquisadores noruegueses agora têm relacionado-a com a prevenção do autismo. A relação foi investigada pelo Dr. Pal Suren do Norwegian Institute of Public Health , Oslo, Noruega e seus colegas. Eles utilizaram informações sobre 85.176 crianças nascidas entre 2002 e 2008, e acompanhadas até o início de 2012. Dessas crianças, 270 delas (0,32%) foram diagnosticadas com transtornos de espectro autista (ASD), que incluem o autismo, a síndrome de Asperger e o "Transtorno Invasivo do Desenvolvimento – sem outra especificação", ou PDD-NOS. Entre essas crianças, 0,13 % eram autistas, 0,07% apresentavam síndrome de Asperger e 0,12% tinham PDD-NOS. As análises, que levaram em consideração a escolaridade materna, a idade e o número de filhos nascidos vivos, mostraram que

DÚVIDAS SOBRE PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

Duas perguntas são formuladas frequentemente no consultório, a respeito de prevenção do câncer do colo do útero. A primeira é sobre até qual idade deve ser efetuada o exame citológico de prevenção (Papanicolaou) nas mulheres. A resposta é: até 65, no máximo 70 anos , para aquelas que sempre efetuaram o exame regularmente e cujos exames foram normais. A segunda é sobre a necessidade de ser fazer citologias em mulheres que fizeram a retirada total do útero (histerectomia total). A resposta é: não , caso a histerectomia tenha sido feita devido a doenças benignas (p. ex. miomas). Mulheres que foram submetidas à histerectomia subtotal -- quando o colo do útero é mantido -- devem continuar fazendo seus exames citológicos normalmente.

O Mirena® é caro?

A escolha de um método anticoncepcional depende de muitos fatores, tais como a eficácia, os efeitos colaterais, as contra-indicações, o conhecimento do mesmo pela mulher e também, muitas vezes, o custo do mesmo. É nesse ponto que muitas vezes a potencial usuária se confunde, apenas levando em conta o investimento inicial e não o total, que engloba a soma de anos de uso do método. Sendo assim, aparentemente , o custo do DIU de cobre ou o Mirena® é maior que outros métodos tais como pílula, injetáveis, entre outros. Mas, vários estudos mostram que ao contrário que parece, o custo do DIU e do Mirena é menor que qualquer outro método, tanto para as que colocam “particulares” ou para os planos de saúde, se for considerado o uso estimado de cinco anos. Se considerar uma pílula que custe R$ 30,00 por mês, isto significará cerca de R$ 360,00 por ano x 5 = R$ 1800,00. O custo do Mirena (cerca de R$ 700,00) + a inserção não chega a este valor. E olhe que tem barato que fica caro…

Câncer do colo do útero: qual sua importância na vida das mulheres?

Sua importância sobrevém principalmente da sua ainda alta incidência (número de novos casos/ano) na população feminina: cerca de 20 mil novos casos por ano no Brasil. Isto significa um risco estimado de 20 casos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o segundo mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer de mama, que incide em cerca de 50 mil mulheres por ano. Sabe-se que para o surgimento do câncer do colo do útero a condição necessária é a presença de infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV). Aproximadamente todos os casos do câncer do colo do útero são causados por um dos tipos de alto risco do HPV. Destes os mais comuns são o HPV16 e o HPV18. Outros fatores que contribuem para a etiologia deste tumor são o tabagismo, baixa ingestão de vitaminas, imunodeficiência, multiplicidade de parceiros sexuais e iniciação sexual precoce. O HPV é transmitido durante a relação sexual e por este e outros motivos o sexo seguro, co

O Mirena® engorda?

Um dos problemas mais importantes e também mais controversos na nossa vida é o ganho de peso e a consequente obesidade e suas consequências. É um assunto extremamente complexo que envolve inúmeros fatores que se entrelaçam e afetam a nossa saúde: ingestão excessiva de alimentos (calorias), absorção dos alimentos, a falta ou deficiência de atividade física, o metabolismo individual, distúrbios hormonais, e por aí vai. No entanto, muitas vezes se esquece de que o ser humano foi desenvolvendo ao longo dos milênios uma alta capacidade armazenamento de energia (gordura). Só assim nossos antepassados sobreviviam a longos dias sem caça, alimentando-se apenas de pequenos frutos e sementes. Pela seleção natural, os melhores nesta capacidade sobreviveram e nós herdamos geneticamente este fator. Acontece que hoje a alimentação é geralmente farta -- embora não necessariamente saudável -- e a atividade física diminui cada vez mais. Resultado: as calorias sobram e vão se transformar em gordura, que