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Mirena

O endoceptivo (Mirena®) é uma estrutura plástica em forma de “T” de 32 mm de comprimento com um cilindro contendo uma mistura de um plástico permeável (polidimetilsiloxano) e 52 mg de um tipo de progestogênio (levonorgestrel). Este cilindro é revestido por uma membrana que regula a liberação do hormônio. A estrutura do “T” está impregnada com sulfato de bário, tornando o endoceptivo visível ao RX. Após sua inserção, o progestogênio (levonorgestrel), é liberado em doses de 20 mcg por dia. Difere dos DIUs medicados com cobre pelo fato da ação hormonal local inibir a proliferação endometrial, espessar o muco cervical, além de inibir a motilidade espermática e destruí-los. Como conseqüência dessa ação endometrial, além da contracepção, o endoceptivo tende a diminuir o fluxo menstrual e a dismenorréia (cólicas menstruais). A sua ação no muco cervical permite diminuir a incidência das Infecções Sexualmente Transmissíveis. A sua eficácia é a melhor entre todos os contraceptivos (99,9% por an

Contraceptivo transdérmico

O contraceptivo transdérmico (nome comercial= Evra ) consiste num sistema adesivo de liberação diária de 150 mcg de norelgestromina (estrógeno) e 20 mcg de etinil-estradiol (estrógeno), que são absorvidos pela pele.

Quando iniciar e parar de fazer o exame preventivo do câncer do colo do útero

Em 2002 a American Cancer Society realizou um extenso estudo e revisão de evidências a respeito de quando iniciar o rastreamento, quando descontinuar, qual o intervalo adequado entre as coletas citológicas e a necessidade ou não desta coleta em mulheres histerectomizadas. A conclusão desta revisão, em concordância com o National Cancer Institute , é de que o primeiro esfregaço de Papanicolaou deve ser colhido aproximadamente até três anos após o inicio da atividade sexual. Mulheres que não são sexualmente ativas têm um risco muito baixo de câncer do colo uterino e não necessitam de um rastreamento regular. A idade limite para a descontinuação da coleta do esfregaço é de 70 anos, desde que a mulher tenha três ou mais exames citológicos negativos e nenhum exame positivo nos últimos 10 anos. Quanto às mulheres com histerectomia total (retirada do útero), é consenso nestes estudos que não existe indicação do rastreamento nessas mulheres, desde que a histerectomia não tenha sido causada por

Barreiras médicas ao uso de contraceptivos

Em várias circunstâncias métodos anticoncepcionais são negados a muitas mulheres devido a preocupações de saúde que na realidade não tem nenhuma base científica. Estas barreiras médicas desnecessárias podem limitar a escolha do método pelas mulheres, diminuindo a chance delas gostarem do método selecionado e continuarem usando corretamente e constantemente. Além disso, tais barreiras podem ser perigosas se elas resultarem em numa gravidez não planejada. Na maioria das circunstâncias, o risco de uma mulher de morrer devido a uma gravidez é muitas vezes maior que morrer pelo uso de um método anticoncepcional. E algumas mulheres com gravidezes não planejadas optam para abortos que são muito freqüentemente efetuados ilegalmente e sob condições inseguras.

Como atua o Mirena?

Logo após sua inserção, o Mirena passa a liberar 20 mcg/dia do progestogênio chamado levonorgestrel .  O levonorgestrel é um progestogênio amplamente utilizado em ginecologia: como componente progestogênico em contraceptivos orais e na terapia de reposição hormonal ou isoladamente para contracepção em pílulas contendo somente progestógeno e implantes subdérmicos.  Ao contrário dos hormônios liberados por outras vias de administração, no DIU hormonal o levonorgestrel é liberado diretamente na cavidade endometrial (dentro do útero), com pouca ação em outras partes do organismo. Esta ação hormonal local inibe a proliferação do endométrio o qual com o tempo vai se afinando e "secando". Por este motivo na maioria das usuárias ocorre uma diminuição do volume e duração da menstruação e em muitas usuárias ela é interrompida. Isso explica porque o Mirena é também indicado para tratamento de diversos quadros de sangramento uterino anormal, como na adenomiose. Outro efeito dess